domingo, 29 de junho de 2014

O jogo do acaso entre os casos e casos!

Nestas madrugadas de domingo, minha mente latejante me incomoda e dificulta todos meus descansos e descasos, sejam quais forem minhas experiências de um fim de semana, simples, complexas, alimento meu domingo tentando compreender o significado dos acontecimentos cotidianos a qual vivo.


Hoje, me deite e tentei relaxar a mente, esquecer do mundo e simplesmente desligar, mas não pude, não fui capaz de fazer uma atividade que para tantos é simples, é quase como apertar um botão. Refletia sobre as diversas formas de viver, os últimos fatos da minha vida, minhas aventuras dos últimos meses e tudo que venho aprendendo com essa narrativa.

Eis que angústias me contaminam e minha necessidade de expressar surge, mas me contenho pois preciso dormir, então decido ler, ler sobre qualquer coisa, sobre a vida, sobre as experiências de outras vidas e sobre como é viver através dos olhares de outras pessoas.

Como uma luva que encaixa em uma bela mão, me recordo de um blog ao acaso e decido me alimentar dessas experiências, e por textos passo e repasso, as experiências de vida desse ser em questão são intensas, tão intensas como as minhas, seu modo de agir é tão próximo quanto o meu e então um texto surge aos meus olhos e desperta mais ainda meus pensamentos sobre a vida e minha necessidade de expressão.

Eram palavras simples, descrevendo uma pequena tentativa amorosa de um cara, simples, sincero e direto, frente a uma moça, complexa, perdida e calculista. Eram intrigas femininas com a moda da nossa sociedade, essa sociedade cruel e não amorosa, onde parece que precisamos transformar um simples desejo de estar ou não presente, em um jogo cruel e meticuloso.

Já me deparei com situações similares, inclusive já tentei agir assim, fui calculista e foram calculista, beira o ridículo imaginar que preciso me desfazer de uma vontade, simplesmente para cair em um golpe de conquistas onde o fim jamais tem um ganhador, afinal estamos deixando de ter experiências que tanto gostaríamos, simplesmente porque entramos em um jogo, um jogo sem fim.

Parafraseando o autor deste texto que cito, "se você está cansado de joguinhos, de tanto faz, dessas regras bobas. Faça como eu. Demita-se". Esqueça que no âmbito geral que vivemos é assim que as coisas funcionam, provavelmente continuando nessa babaquice, só se aproximará de pessoas assim. Deixe de lado o que gostariam que você fosse e seja quem você é, assim, não só paixões, como amigos e breves relacionamentos, ocorrerão de forma natural e da forma como você é.

Limitar suas experiências e sentimentos é um excelente problema para a vida, consigo imaginar não só uma, como 9000 acontecimentos que deixarão de ocorrer se agir dessa forma. Chega de pensar que a vida deve ser meticulosamente calculada e decidida, em boa parte das situações a impulsão nos torna mais felizes e nos geram experiências no mínimo engraçadas, principalmente quando se tratam de relações afetivas.

Como diria Matt Damon em "We bought a zoo", "Sometimes all you need is twenty seconds of insane courage. Just literally twenty seconds of just embarrassing bravery. And I promise you, something great will come of it.", use esse seus 20 segundos de maneira brilhante nas mais diversas ocasiões que você julgar necessário e viva.

Viva sem limitar-se ao que ocorre ao seu redor, aos jogos de azar da vida, esqueça os pensamentos insanos da sociedade, seja você o insano entre eles, tenha a paixão de agir como bem entender, sendo apenas a pessoa mais natural que você consegue ser.

Apaixone-se e desapaixone-se, mas entre todas suas aventuras, lembre sempre de nunca deixar de demonstrar suas vontades e agir conforme seu coração e sua mente decidem, não deixe de demonstrar suas vontades e necessidades, suas fraquezas e suas sabedorias, esqueça cascas, esqueça jogos, esqueça angústias, simplesmente viva e deixe viver.

Suas vontades serão a definição da sinceridade, e seus sentimentos serão partilhados por quem almeja essa mesma sensação e então não haverão azares, não haverão jogos, não haverão angústias, somente similaridade, entre dois gêneros, que, como única decisão, decidiram não jogar e sim amar.





Créditos: http://www.thebrocode.com.br/

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