domingo, 6 de julho de 2014

Just About TIme!

Se você tivesse o poder de reviver qualquer momento da sua vida quantas vezes fosse necessário, e sempre fazer da maneira que você julgasse melhor, tendo sempre a memoria de como foi todas as outras vezes anteriores, que uso você daria para a simplicidade desta sabedoria?

Neste domingo preguiçoso assisti um filme peculiar que aborda a vida desta forma, onde um simples rapaz tem a capacidade de voltar no tempo para qualquer ponto de sua simples vida, podendo refazer qualquer ação da maneira que bem entendesse.

E tudo que ele busca durante todo esse tempo é um simples amor, um amor que ele julga ser a única necessidade da vida, inclusive é dito pelo protagonista que tudo se trata de amor. Neste ponto ele te prega uma peça.

Não se trata de um filme daqueles belos e românticos para casais assistirem em um domingo chuvoso enrolados nas cobertas e entrelaçando as pernas. Se trata do amor de uma família, uma família que tudo faz para mante-la estruturada e feliz, mas do que isso se trata de um filme sobre a vida e como a observamos.

A vida ela pode ser simples como pode ser complicada e tudo depende da forma como é abordada, em determinado momento é citada a receita da felicidade pelo pai desta família, onde ele diz que um dia deve ser vivido duas vezes, a primeira como um dia qualquer, com suas angústias e tristezas, bem como felicidades do cotidiano. E a segunda, deve ser vivida sem se importar com as peripécias que tanto afugentam nossa felicidade, percebe-las mas tratá-las como uma cruel brincadeira que arranca um breve sorriso de felicidade.

Deixando de lado a fantasia, sim, essa talvez seja a receita da felicidade, me refiro a segunda parte do seu dia duplo. Por que devemos nos preocupar com os maus acasos de um dia simples, e se esta cinza, que mal há nisso? Se existe um estresse em seu despertar, olhe no espelho e sorria, mesmo que forçado, estique os músculos da sua face e entenda que este dia é apenas um, não haverá oportunidade para um novo dia, igual a este, não temos esta capacidade, então me pergunto, por que a tristeza? por que a preocupação? e o por que tantos por quês?

Parafraseando o narrador desta bela história, "Todos nós viajamos pelo tempo juntos, todos os dias das nossas vidas. Só podemos fazer o nosso melhor para aproveitar este passeio surpreendente. Eu vivo cada dia como se tivesse retornado para este mesmo dia para curti-lo como se fosse meu último de minha extraordinária e simples vida".