quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A Grande Vilã

Eu estava apenas acreditando nas possibilidades de um ser até então inexistente. Hoje as possibilidades me corroem internamente, são tantas agonias e incertezas, são tantos prazeres e desprazeres, falta-me adjetivos para caracterizar meus pensamentos e sentimentos.


Mas de que adianta tanta agonia agora, falta menos de 1 mês, ou um pouco mais de repente, e tudo terá uma nova cara, ao menos é assim que eu quero acreditar, é assim que eu espero, é assim e só assim que  desejo.

Existem  fraquezas no meu mundo, assim como no de todos, por que será então que me sinto tão desacreditado? Preciso de coragem, sei que sim, é isso, C O R A G E M!!

Serei confiante de que o futuro é brilhante, como dito antes, o futuro, mas esse, não será fraco. Sim é, preciso acreditar, sei que preciso, quero estrutura, quero base, quero inovar, quero querer e acreditar em um mundo brilhante.

Faltam pouco mais de 2 horas para uma nova porta que pode ser a entrada para este futuro, se estou preparado? Nunca estarei, ninguém nunca estará, o segredo do mundo não é o preparo, o preparo desprepara. O segredo do mundo é a vontade, o brilho que encanta os olhos, o desejo de se superar e a criatividade.

Destacam-se os criativos e diferentes, os que desejam mudar o mundo e a sí próprio, como estar preparado para o que nem se sabe que existirá? O preparo se limita a mente, a perspicácia, a agilidade, atitude e, de novo, a CORAGEM!

Me fortifica falar dos problemas, ajudar a entender a mente desentendida e confusa, por muito complexa de um ser pensante mesmo até dormindo. Uma mente que por vezes parece despreparada, uma mente sobre pressão própria dela mesma, uma mente que me confunde, a mente, minha própria inimiga.

Sofrível é perder para sí mesmo, se auto descartar e denegrir, talvez é esse o ponto que ainda não me prepara, mas a escrita me conforta e me entende, me entendendo me auxilio a mudar, mudar a mente, aquela, a própria, a amiga e inimiga.

Todas essas letras jogadas que formaram palavras, frases, por fim um conteúdo complexo foram as ideias que circularam minha mente em todos os detalhes do dia a dia. Agora me entendo, agora sei meus pontos fracos, agora sei que tudo sou capaz, basta controlar a minha arqui-inimiga.

Os detalhes de um detalhe se tornam insignificantes caso sua mente se confunda, a confusão deve ser evitada, por vezes as portas se fecham, culpa dela. O futuro, aquele brilhante, reflete as possibilidades da mente, a tão inevitável certeza das incertezas, e a culpa sempre será dela!

"Tudo posso com a minha mente, ou....nada"

sábado, 10 de novembro de 2012

A Singularidade dos Mutáveis e a Busca Pela Eternidade

O desafiador caminho tortuoso da eternidade, e quando digo eternidade até parece estranho pros que sabem do meu ceticismo, mas é a eternidade da memória que eu me refiro, ser lembrado, lembrar-se, lembra-lo, lembrarei e lembrarão.

Talvez no mundo dos ambiciosos o maior desafio é desafiar a sí mesmo, com todos as barreiras que existem, com todos os preceitos, conceitos e defeitos. Saber que terás que se reinventar, desdobrar, desalinhar e chocar, o mundo, o mundo da sua mente e a mente da suas idéias.

Muito complexo? Talvez, mas são nos detalhes dessa complexidade que você começa a ser especial, o único entre muitos, e muitos em um único. Saber lidar com as consequências desse seu desafio, superar as próprias metas e ambições, perceber que podes ir muito além do que imagina e descobrir que as fronteiras, são meras ilusões criadas por paradigmas do seu consciente e/ou subconsciente.

O ser humano é a fonte mais mutável do planeta, há quem diga que jamais mudaremos, mas eu insisto no contrário, pode parecer absurdo, mas é a realidade, somos fim dos nosso meios e meios das nossa experiências, mas muito mais além disso, somos quem desafiamos em querer ser, com um detalhe crucial, somos quem desafiamos ser quando superamos nossos próprios desafios.

Dizer que não mudamos é comodo para aceitarmos defeitos e atitudes, querer que o mundo mude mas pensando que as mentes não mudam chega a ser um paradoxo dos mais absurdos possíveis. O mundo muda quando agente muda agente, e a gente muda com a mudança da mente, e a mente muda desafiando a própria mente, mas do que isso, acabando com as barreiras dos nosso comportamentos.

Somos mutáveis e sempre seremos, foi assim que criamos o mundo, pensando, gerações com idéias e vontades diferentes, mas muito mais além, com pessoas criativas e a fonte da criatividade é a mutação, a falta de padrões, desapegar dos padrões, desapegar do não-mutável.

Comportamentos falhos, falsos e desacreditados, aqueles que caíram na rotina da mesmice medíocre da vivência sem perspectivas e ambições. Aqueles que não mudam.

Na mudança visamos o futuro, aquele futuro que entrega o retorno das possibilidades que você criou com seus desafios, aqueles que foram superados com esforço físico e mental, e no fim você conseguiu, você se superou, você...... mudou!

Você é único em meio aos tantos, muitos conceitos e detalhes em um único. São pessoas assim que o mundo exige, que o mundo precisa, para voltarmos a estaca zero da humanidade e começarmos a criar um mundo diferente, um mundo mais complexo ainda, um mundo muitos mais mutável.

Um mundo onde você será lembrando, um mundo em que o ceticismo da eternidade se torna a eternidade de uma lembrança. Então a eternidade parecerá muito mais real do que você imagina, batera na sua porta e dirá, "Seja Bem-Vindo"!

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A Ambição e o Tormento de um Ser

Falar sobre os sons, sombre as ondas, sombre o invisível me parece tão complexo. O problema é que esse complexo se torna simples quando eletricidade sobe pela sua coluna, promove emoções e sensações, promove o invisível aos olhos, mas visível a mente.

É complexo falar de fantasmas quando seus medos são suas próprias imaginações, mas e quando suas vontades são suas limitações, e são essas limitações que predizem o seu cotidiano, aquele, bom e velho amigo do nosso dia-a-dia.

São as luzes, os sons, as vozes, os olhares. São as mais puras vontades, são os desejos, a cobiça, a, já sei, ambição. Querer, mais do que querer, implorar para sí, manifestar internamente o seu maior desejo, ter metas, mas além disso, saber de suas barreiras, saber quantos chutes, socos, pontapés, quantas vezes terá que empurrar essas pedras, remove-las para que chegue lá.

São todas essas situações que me movem, que me seguem e me transformam. Sei o que sou, ao menos acho que sei, mas além disso, sei o que quero, o que almejo, o que desejo, o que imploro, grito, bato, salto, sei e sempre saberei.

De todas as fontes que provei, sempre saberei o gosto, mas são daquelas que nunca vi uma gota que jamais terei uma memória. E dessa vez não será assim, jamais, jamais e jamais.

O mundo dos fracos não me conhecerá, nesse mundo de nada saberei e de nada experimentarei. Aos bons sobra coragem, criatividade e consciência.

Criatividade para mudar o mundo, saber como, quando onde e acima de tudo, saber prever.

Coragem para abrir o peito e gritar, levar a primeira paulada, mas jamais cair, jamais desistir, enfrentar seus medos, desafios e, muito mais que isso, enfrentar suas próprias consequências.

Consciência pelo que faz, saber começar, emendar, finalizar, desatar, desestruturar, estruturar, saber o que é, o que quer e o que será, saber simplesmente que sabe.

Ninguém jamais dirá que foi fácil, será mentira quando falarem, o acaso jamais acontece, coincidência e sorte são maneiras simples e singelas de denegrir o trabalho do universo e sua complexidade.

Naquele lá mais distante um presente te espera, é um presente em meio ao futuro das consequências do seu passado. Esse futuro eu sei o que é, esse futuro eu desejo o que será, esse futuro é meu, eu construirei, eu sepultarei, somente eu, e já posso dizer que a primeira pedra eu atirei.

Já posso dizer que este futuro, a mas esse............ jamais será fraco.


sexta-feira, 6 de julho de 2012

A Infantilidade da Curiosidade de um Homem e o Fim de Mais um Ciclo!

Os ciclos fazem parte de um todo que denominamos de vida. Essa que, de longe, é a mais bela de todas as artes. Essa que prega peças quase sempre visando o melhor, desafiando em todos os sentidos.

Soube desde os primeiros segundos que não seria fácil, e nunca será, e eu ainda questiono, adianta ser?
De marasmos e simplicidades vivem os vazios.

Os ciclos da vida são diversos, até os 6 não sabemos se quer quem somos, o que queremos, o que seremos, o que vemos. Mais cedo ainda, nem falar é algo importante, apenas a curiosidade do mundo, melhor ainda, a curiosidade da vida. E essa curiosidade é o principal combustível.

Mais adiante, começamos a época dos aborrecimentos, rebeldia, desconfortos. São inúmeros os meios e os motivos que nos incomodam, sempre sem razão, simplesmente porque não sabemos ainda o que somos, muito menos o que queremos. E no fim nossos pais sempre tem razão, e eu sou preciso quando digo que é sempre.

Então chegamos a época em que descobrimos o que queremos da vida, mas ainda não temos a maturidade e a sabedoria pra ser preciso na escolha, muitos retornam ao zero, outros tantos são certeiros. Independente disso, iniciamos uma etapa que muitos julgam ser a melhor da vida, mal sabem eles que o melhor da vida, é a própria vida.

Enfim, essa etapa chega ao fim, para mim, mais precisamente, dia 27 de julho, chega ao fim mais um de milhares ciclos do cotidiano viver. Chega ao fim o ciclo universitário.
Ao longo desses 5 anos e meio, diversas foram as minhas aventuras, melhores que elas, são os aprendizados que proporcionam. Lembranças circulam a mente como ao fim de todo ciclo, foram festas, foram aulas, foram dias, noites e madrugadas, foram provas, trabalhos, medos, confusões, sorrisos e choros.

Agradeço aos professores, principalmente aqueles que me apoiaram e deixaram eu levar o ciclo da forma que me sentia mais confortável. Mas aqueles outros que fizeram o meu lado autodidata surgir, também merecem um obrigado, ajudaram a desvendar maneiras e caminhos que eu ainda não conhecia.

Agradeço aos amigos, talvez os mais próximos em cada momento desse ciclo, afinal foram eles que batalharam lado a lado, seja de forma extrovertida em meio a confusões de um futebol, ou de forma centrada entre estudos e trabalhos. Independe da forma, foram vocês o primeiro dos quatro pilhares que sustentaram a harmonia desse ciclo.

Agradeço ao amor, meu apoio mais profundo, talvez a única a me ver entre choros e mal humores, sempre me esperando com um sorriso mesmo quando não o tinha. Foi o segundo pilar que sustentou a alegria deste ciclo e me fez chegar ao fim de mais uma maratona da vida.

Agradeço a família, a mais fundamental de todas as fontes, são os olhares do futuro, a razão em meio a tanta confusão. São os fundamentos do meu cotidiano, suportando o insuportável, acalentando o acalentável. Fizeram do impossível uma simplicidade, do confuso uma racionalidade, do amor uma forma física. Foram o terceiro e quarto pilares, e seriam o quinto se fosse necessário.

É o início de um novo ciclo em meio ao fim de um velho. Parafraseando um amigo, é o que separa o menino do homem. Talvez nunca me sinta um homem, pois dentro desse ser vive uma criança eterna e curiosa, mas a vida exige e a maturidade permite que eu me porte como um.

Agora é buscar novos caminhos, enfrentar a escuridão desse futuro imenso de peito aberto e pronto para levar a primeira porrada, pois sei que ela virá. Mas uma criança sempre levante depois que cai, pois a criança quer brincar, quer descobrir o mundo, desvendar os mistérios, como um pequeno Sherlock Holmes. E a vida nada mais é do que milhões de mistérios a serem desvendados, existe um mundo inteiro a ser descoberto, existe muito mais da vida a ser vivida. 

E eu, sou apenas uma criança curiosa, louca para saber o que vem agora!

terça-feira, 20 de março de 2012

Oceanos e seus Humanos

Foceano
Foram-se anos
Foram-se dois anos

Preocupam-me os fatos
Os atos, o tempo
Tempo é esse?

Talvez o vilão de toda história
A oração de toda glória
Talvez?

Mas é certo essa certeza tão incerta?
O humano e seus oceanos
O profano e seu piano

Esse quebra-cabeça da vida, qual é o cotidiano?

Oceano, conte-me seus segredos
Foiceoano, foram se dois anos

Sim, se não foceoano
Não seriam os oceanos.
Se não fossem dois anos
Não seria um lusitano.

Mas o oceano, fosse dois anos
Dois anos, dois humanos
Tirano, esses dois (oce)anos.

Tirando.



quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Nada além de oportunistas!

E cá estou eu, depois de meses e mais meses sem uma notícia, um sinal de fumaça, uma declaração sem nem mais nem menos, simplesmente sumi!

Durante esse período inteiro, reviravoltas, novidades e outras coisas alardaram minha vida, mais nenhuma é mais marcante do que a maturidade, e quando ela vem, chega arrombando tudo.

São pouco mais de 5 meses para o fim de mais uma etapa de minha vida, a tão esperada por tantos, vida universitária está chegando ao fim, breve, dia 28 de julho me formo, festa, colação, alegria e afins, e depois disso, faço o que?

Foram assim diversas horas da minha madrugada pensando, fazendo planos, sonhando acordado e as vezes dormindo mesmo. Aquele medo, misturado com expectativa, com ganância, com falta de chão, com nada, um vazio.

É assim que as coisas terminam numa vida universitária? Achei que era no ritmo de como as coisas eram. Mas é, fui enganado pelos encalços da vida. Junto desse termino vem a responsabilidade, a necessidade de novos objetivos, a vontade de crescer cada vez mais, a saudades dos intervalos de conversa jogada fora, as risadas em reuniões, churrascos, festa e etc...

Mas junto disso tudo, vem as nunca esperadas, oportunidades. E é aqui que tudo que você viveu dentro desse tormento de sentimentos irracionais e racionais chamada VIDA UNIVERSITÁRIA, que você vai demonstrar se aprendeu ou não a aproveitar seu tempo de faculdade.

Esqueçam livros, equações, noites mal dormidas, estudos e mais estudos, esqueçam festas, bebidas, esqueçam tudo isso. Isso não é o principal que você aprende na faculdade. Na faculdade você aprende principalmente a ser gente grande, você aprende a olhar para os lados, enxergar as pessoas, aprende a cumprimenta-las, sorrir, você aprende a viver os instantes, pensar rápido, formar opiniões.

Mas essencialmente na faculdade você aprende a valorizar as oportunidades, você aprende a tomar decisões críticas, que fazem toda uma diferença na sua vida, você entende o que são consequências dos seus atos, você aprende principalmente que existe consequências.

E é aqui, nesse ponto da sua vida, que você vai demonstrar o quanto você aprendeu na universidade, é aqui que você determina o rumo da sua vida, aqui que você vai escolher o que você quer ser quando crescer, e sim, você ainda não cresceu.

Sempre, por mais que digam que não, sempre surgirão oportunidades. Você é quem não enxerga elas, ou ainda não enxergou. E novamente bato o pé, é aqui, nessas oportunidades, que a sua vida realmente começa.

Lembre-se, até um coçar de cotovelo é um ato que gera uma consequência, escolher o que fazer, quando fazer e como fazer, irão gerar consequências das mais diversas que você se quer imagina, algumas você irá enxergar explicitamente, outras se você não for atento, elas passaram despercebidas, mas elas formarão outras consequências, e assim se inicia um ciclo que mais parece uma bola de neve.

Cabe a você decidir o que fazer, e não tenha medo de viver, independente das consequências, escolha o que você acha justo, o que você acha correto, pense em seus futuros filhos, ou sua futura esposa ou marido, ou se nada disso faz parte dos seus planos, pense em seus amigos, esses mesmos que estiveram do seu lado durante sua vida inteira, aqueles que te apoiaram, vibraram, torceram e que agora, mais do que nunca, torcem novamente.

Pense no orgulho que você dará para todos, na possível vontade de ser espelhado por algum deles, de se tornar um herói que tem como únicos poderes a perspectiva, a visão de jogo, a vira de mesa e acima de tudo, a vontade de viver.

Pense, reflita. Talvez você seja mais um que junto a mim está nesse marasmo só esperando que o último segundo bata no relógio e lhe diga "Bem vindo as oportunidades"




Perspectivando o além mar
Onde a última onda bate
Espumando gotículas de saudade em seu rosto

Afinando o ultimo grão de areia
Visualizando a necessidade de visualizar
Atormentando o atormentador
E voltando a realidade

Consequentemente consentirá a concordar
As perguntas seguidas de silêncio
Sendo o fim do fim
O começo do início

Ninguém além do mesmo
Estrelará sua obra-prima
Sendo oportunista
Na mais bela oportunidade