quinta-feira, 12 de março de 2009

Adianta atrasar o relógio adiantado?!

Invejei-me do momento em que estive sóbrio!
Seria a soberba meu mal caminho?
Ou quem sabe a tristeza minha eterna dançarina?!
Que diferença faz, se a beleza é quem me cativa?!

O importante-pensar é o importante-inapropriado
É ele que torna o amém, nosso bom dia
Faz da torneira nosso chuveiro
Fecha a boca quando precisasse comer

Igreja, a praga que acalenta seus pregadores
Futebol, a praga que alimenta seus atletas
Informação, a praga que assusta seus líderes

Que dilúvio que nada
Salve o sol nosso astro rei
A lua nosso queijo-suíço
E as estrelas?!

Deixasse, deitasse, chorasse
Mas de que forma chegasse
Com demora aprontasse
E o fim aproximasse

Aquele era o tempo
Nosso vento
Balança a cadeira de amanhã
A cadeira do balanço de ontem
Sopra mas nunca apaga
E as vezes até acende!

Venta ventania
No aconchego do meu quintal
Sopra soprador
Vem esfriar o meu mingau

Mas não teime em viver
Queime quando congelar
Canse quando começar
Aproveite sem pensar

Mas e a vida?!
A beleza bem vivida
A natureza da partida
E chegada despercebida

Cego esta
Cego será
Cego viverá
Cego é a cegonha