terça-feira, 22 de setembro de 2009

Once When I Was Little

A infância da beleza
É o sonho que vivemos
O sonho da infância
Esvai com o fim do dia

Os sonhos que eu tive,
Os sonhos que eu tenho
Onde estão todos?
Cresci?

Terra redonda,
Lego, areia, esconde-esconde
Imaginação da realidade?
Ou realidade da imaginação?

Infância
Beleza
Ternura
Medo

Chorar por birra?
Ou a birra de não querer crescer?
Meu carrinho de lego
Sempre com todas as peças

Beleza? cadê você minha amada?
Beleza da natureza na corrida
Sujeira da correria do dia a dia
Cadê o meu hot-wheels?

Ternura do sorriso espontâneo
A espontaneidade do fim do dia
O sorriso meigo que era exposto
Some do seu rosto

Medo.....
Se vai ternura
Falta fartura
Alegria se espanta
Desaparece minha afronta

Cresci.....

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Eternamente Finito

E se todos os sentimentos que existem sumissem?
Seria ai o fim da eternidade?
Mas e o astronauta, que nada e exalta no espaço?
Queria ser o queijo que me apetece!

Pare.... Seja a hora que for embora!
Vá.... Embora não volte para amar!
Sentirei o ar soprar, voar e atacar!
Mas e agora? Posso sonhar?

Não quero que vá, nem quero que fique!
Mentira..... Não sei o que posso ser!
Serei a amostra do infinito?
Ou serei o finito se mostrando?

Que mal há em existir?
Mesmo sendo impossível não existir!
Extinguirei o bem,
Para que assim não exista o mal!

Ficará aquela mágoa
Seja o meu quintal a lagoa!
Quero ser, quero ver... não quero querer!

Mesmo se a música parar
A dança continuar
E tudo voltar
Quero voar

A gaivota volta para a toca
Onde o vento sopra lento o alento que eu aguento

Sem mais o que não querer
Volto para ficar
Onde nenhum ar
Existirá