segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Eternamente Finito

E se todos os sentimentos que existem sumissem?
Seria ai o fim da eternidade?
Mas e o astronauta, que nada e exalta no espaço?
Queria ser o queijo que me apetece!

Pare.... Seja a hora que for embora!
Vá.... Embora não volte para amar!
Sentirei o ar soprar, voar e atacar!
Mas e agora? Posso sonhar?

Não quero que vá, nem quero que fique!
Mentira..... Não sei o que posso ser!
Serei a amostra do infinito?
Ou serei o finito se mostrando?

Que mal há em existir?
Mesmo sendo impossível não existir!
Extinguirei o bem,
Para que assim não exista o mal!

Ficará aquela mágoa
Seja o meu quintal a lagoa!
Quero ser, quero ver... não quero querer!

Mesmo se a música parar
A dança continuar
E tudo voltar
Quero voar

A gaivota volta para a toca
Onde o vento sopra lento o alento que eu aguento

Sem mais o que não querer
Volto para ficar
Onde nenhum ar
Existirá

Um comentário:

edna knaka disse...

A razão que te orienta as vezes esconde a sensibilidade e paixão com que você ve a vida. Que expressão,criatividade e sentimentalismo você foi buscar para expressar todas as suas duvidas,seus desejos e sua incompreensões! Desejo-lhe então que consigas manter por toda sua eternidade este tenue equilibrio entre razão e paixão, que tornam a vida uma imensa e apaixonante jornada.
bjos! te amo
Dad