segunda-feira, 9 de junho de 2014

As complexidades da simplicidade natural de uma decisão

No convívio do vicio de uma vida, interpretamos ações e reações das mais diversas formas, São confusas e complexas, mas sempre buscam um objetivo. Este que nem sempre é claro, por vezes nem o sujeito da ação sabe ao certo o que deseja, muito menos o objeto que à sofre.

Pensamos e agimos das mais diversas formas no nosso cotidiano, nossos atos são frutos de uma mente que pensa, age, reage e repensa, e todo esse ciclo é sempre determinado pelas experiências desta vida. Está que pode ser momentânea/passageira como duradoura/eterna.


Compreender a capacidade e definir os gestos não são tarefas simples que em frações de segundos às deciframos. Por vezes repensamos em tudo que fizemos e nos fizeram, para enfim definir nosso trajeto e compreender este universo das escolhas e ações.

Chegamos as mais diversas conclusões, sejam elas cabíveis e momentâneas, sejam elas mirabolantes e perpétuas, elas surgem na mente como uma explosão de ideias onde temos que agarrar a primeira para não escapar nada.

Nos perguntamos se as escolhas da vida foram feitas de maneira correta, e se é esse o motivo de estarmos onde chegamos. Olhamos para trás e transformamos todo aquele passado em formas de enxergar nosso futuro, em experiências para não repetirmos ou realizarmos novas antigas aventuras.

Mas estas escolhas jamais aparentam serem simples e fáceis, são tantas as vezes que ficamos entre a indecisão de desejar um mundo generoso ou de refletirmos sobre nosso sonhos e sermos egoístas, sobre rasgar as feridas de uma alma singela ou curar as cicatrizes de uma mente conturbada.

O equilíbrio entre a razão e a emoção se mostra mais que necessário em momentos assim, e quando a escolha é feita, ela sempre trará boas memorias em um futuro próximo. Pois esta decisão não é impulsão, ela é razão e rasga as mais profundas feridas de uma mente generosa, mas ela é necessária, necessária para continuarmos o ciclo da vida e buscarmos nossos objetivos.

E então surgem as peripécias dos complôs do universo, que você jamais espera, e te mostram que o mundo, pela complexidade natural de seu ciclo, não é tão complicado assim, basta você o escutar e ele te dará todas as respostas.

Está vida que muitos chamam de difícil, nada mais é que escolhas entre razões e emoções, escolhas entre a humildade e o egoísmo, entre a paz e a guerra. O universo se define como um grande apanhado de opções, entre o factível e o impossível sempre haverá uma perspectiva, está que será fonte e fruto da sabedoria de sua existência.
Não há motivos para transformar uma decisão em um ato complexo e indeterminado, se existem essas possibilidades o motivo é a falta da maturidade de sua escolha. As escolhas devem buscar a naturalidade dos ciclos de sua existência, devem soprar de forma suave e aconchegante como uma brisa de primavera, devem ser saboreadas como belas frutas de um colorido pomar e aspiradas como os perfumes de um universo de flores. Basta observarmos o futuro que a decisão nos permitirá, e assim não precisamos mais decidir,

Decidido estará sempre que compreendermos a naturalidade da vida entre suas complexas opções.

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